Soneto LXVI
e de querer-te a não querer-te chego
e de esperar-te quando não te espero
passa meu coração do frio ao fogo.
Te quero só porque a ti te quero,
te odeio sem fim, e odiando-te rogo,
e a medida de meu amor viageiro
é não ver-te e amar-te como um cego.
Talvez consumirá a luz de janeiro
seu raio cruel, meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego.
Nesta história só eu morro
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero, amor a sangue e fogo.
***
Cem Sonetos de Amor, Pablo Neruda.
***
Cem Sonetos de Amor, Pablo Neruda.

2 Comments:
Você disse.... "Hoje não tem foto, nem texto. Não sinto vontade de dizer muita coisa. Essa semana perdi uma parte de mim, uma pessoa que só quem conheceu pode dizer o quanto é especial e única. Nunca tinha perdido alguém tão próximo. Só quero que Deus o guarde e ilumine, que o cubra com seu manto de carinho, pois um dia iremos nos encontrar. Beijos grandes do tio que te ama muito..."
completou com a música....
"Hey, dor
eu não te escuto mais,
você não me leva a nada.
Ei medo
eu não te escuto mais,
você não me leva a nada.
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que
eu vou..."
Pois é "Tio Fabi", hoje estamos mais tristes ainda, você nos deixa. Você foi ao encontro de seu afilhado. Que coisa.... exatos 30 dias. Que Deus os receba de braços abertos.
Saudades eternas.
Eliana
esta foi a sua última postagem aqui no seu blog, foi realmente muito forte, a perda de rodriguets, mas a sua logo em seguida, não esperava jamais, pra mim , vai sempre ser lembrada, porque estivemos muito próximos, como você me faz falta, das horas que quero conversar, te ligava para trocarmos idéias, porque meu DEUS porque isso foi aconteçer, mas apesar de tudo, a única certeza que tenho é da sua presença diariamente comigo, e de sua vida eterna ao lado de DEUS. Amém.beijos chris
Post a Comment
<< Home